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Riba de Ave

Governo quer replicar exemplo de Riba de Ave no país

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Hospital Narciso Ferreira vai ter centro de apoio à demência pioneiro e de referência pronto em 2019

Já está no terreno a construção do novo Centro de Investigação, Diagnóstico, Formação e Acompanhamento à Demência (CIDFAD) da Santa Casa da Misericórdia de Riba de Ave, “uma estrutura de saúde com condições únicas no país, inovadora e serviços de excelência”. Isso mesmo salientou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, que presidiu, sábado, à cerimónia de lançamento da primeira pedra. Para o responsável governamental “este será seguramente um projeto de referência a nível nacional que enquadra várias vertentes não só assistencial que é importante e faltam-nos respostas nesta área no país, mas também a vertente de investigação e de formação”. O secretário de Estado foi ainda mais longe ao afirmar que “queremos muito acompanhar este projeto, queremos tirar daqui resultados para depois poder replicar noutros pontos do país. Portanto, será uma experiência-piloto e um local de excelência para testar novos conceitos”, referiu.

A estrutura que resulta de um protocolo celebrado, com o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto, testará novos pareceres de tratamento de demências e apoio a cuidadores e familiares.

Reconhecendo que faltam respostas nesta área a nível nacional, Fernando Araújo adiantou que o Governo está também a ultimar a estratégia nacional para a área das demências, que deverá ser pública em junho, seguindo-se a discussão pública. “A demência traz problemas e novas exigências, não há soluções simples, mas queremos encontrar boas soluções para dar respostas de qualidade às pessoas e familiares”, acrescentou.

O responsável avançou ainda que com o envelhecimento da população, aumenta o número de pessoas com demências em Portugal, o que tem custos elevadíssimos para o país. Localizado num terreno com 44 mil metros quadrados, anexo às atuais instalações da instituição, a estrutura deverá ficar concluída no início de 2019, implicando um investimento superior a 8,5 milhões de euros.

Este Centro será, assim, um equipamento multipolar, com investigação e estudo, formação e diagnóstico, unidade de alojamento temporário, internamento e tratamentos paliativos, e uma unidade de dia e apoio domiciliário. “Vai aliar a investigação à formação de profissionais de saúde e cuidadores informais, com estadia para pessoas com demência, permitindo o descanso também aos cuidadores e familiares, além de acompanhamento e supervisão ajustados aos doentes” explicou o provedora da Santa Casa da Misericórdia Fernando Guedes.

De destacar ainda que com a abertura desta estrutura serão criados 120 postos de trabalho diretos, em áreas como a psicologia, a assistência social, a enfermagem, fisioterapia, entre outras.


CÂMARA MUNICIPAL PEDE A ATENÇÃO DO GOVERNO PARA A SAÚDE NO CONCELHO




Presente da cerimónia a vereadora da Saúde da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Sofia Fernandes, aproveitou a presença do Secretário de Estado para chamar a atenção da Administração Central da Saúde para as carências no território ao nível da saúde.

“Nos últimos anos foram encerradas em Vila Nova de Famalicão três extensões de saúde e diminuídos os serviços médicos em outras. Mais recentemente, por decisão da Administração Regional, os serviços médicos que eram disponibilizados aos jovens na Casa de Juventude foram retirados”, realçou a vereadora, salientando que “são equipamentos e serviços muitos importantes, que fazem falta às pessoas”. E acrescentou: “Precisamos de mais médicos, e isso só se resolve com a intervenção dos serviços centrais e regionais de saúde”.

Sofia Fernandes lembrou ainda que Famalicão foi “dos primeiros municípios do país a manifestar publicamente a disponibilidade para assumir competências na área da saúde, nomeadamente ao nível da gestão dos equipamentos e do pessoal administrativo.”

Neste âmbito, o secretário de estado disse que o governo está empenhado em conseguir do ponto de vista legal, meios, fundos e medidas para delegar, acompanhados dos apoios necessários, no poder local diversas competências.

“As autarquias estão mais próximas das pessoas e conseguirão em muitas áreas uma gestão mais efetiva e dar uma resposta com mais qualidade aos cidadãos” referiu.