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Em Destaque
V. N. de Famalicão

Apresentação Famalicão Comunitário

2021-09-09

Atualidade

Texto:
Andreia Faria

Fotografia de:
Município de Famalicão




Famalicão Comunitário

Decorreu na passada sexta-feira, dia 8 de setembro, de apresentação pública de 10 curtas-metragens promotoras das Comissões Sociais Inter-Freguesias (CSIF’s) de Vila Nova de Famalicão, que foram criadas no âmbito do projeto Famalicão Comunitário. Cada um dos vídeos retratou aquilo que são os momentos que se destacam no interior de cada identidade. A sessão apresentação das curtas-metragens, decorreu em Oliveira Santa Maria e promoveu novamente a premissa de união entre a comunidade e da valorização do território aos mais variados níveis.

De relembrar que esta estratégia foi lançada em 2017 tendo em vista a coesão territorial do concelho, essencialmente para trabalhar a área social, económica, ambiental, cultural, de uma forma partilhada, em conjunto com as freguesias, associações, entidades, empresas e todos os movimentos que sejam parte integrante das localidades. Este projeto contempla também a valorização do património.

Presente nesta sessão, o Vereador de Economia, Empreendedorismo e Inovação, Augusto Lima, realçou precisamente a importância deste tipo de trabalho, “da comunidade para a comunidade”.

“É um projeto que acreditamos. É um projeto de presente e de futuro. Infelizmente vivemos uma crise pandémica que criou dificuldades a este projeto, porque este é um projeto que vive do contacto entre pessoas.”, começou por salientar. Como referiu também, este é o “trabalho da comunidade, das entidades, associações, empresas, de todas as organizações formais e não formais que se queiram juntar para trabalhar em conjunto entre freguesias”, sendo que o objetivo é “a partilha de conhecimento, de experiência, de atividades”, com vista ao comum bem-estar da comunidade. “É esse o nosso grande propósito”, destacou.

Nesta apresentação esteve também presente o Vereador do Associativismo, Desporto e Freguesias, Mário Passos, que defendeu ser “adepto da democracia participativa”, também em menção do Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha. “Este é um eixo essencial no âmbito da nossa governação”, acentuou.

“Nós queremos governar com todos e para todos. Esta é uma premissa que temos tido ao longo dos tempos. Só assim é que conseguimos e temos conseguido fazer aquilo que deve ser feito, nomeadamente fazer-se dinâmicas, sinalizar défices que o território porventura apresenta, para que consigamos colmatar esses défices e trazer as dinâmicas que são necessárias para que os famalicenses se sintam cada vez melhor nas suas comunidades de freguesia”, explicou Mário Passos. Neste âmbito, as CSIF surgiram também para “preencher este espaço” e “trazer mais interação com todos”.

Sobre as tradições que cada uma das CSIF guarda no seu núcleo, a Presidente de Junta de Freguesia de Vilarinho das Cambas, Judite Costa, enalteceu a relevância do projeto Famalicão Comunitário, na medida em que vai continuar a “dinamizar, dar visibilidade às freguesias que fazem parte da CSIF”.

“Como nós já trabalhávamos em comunidade, e vamos continuar a trabalhar, este é mais um símbolo daquilo que nos une e, no fundo, os limites das freguesias são só físicos e não separam aquilo que é cultural e social”, sublinhou. Nomeadamente no que toca à seleção das freguesias escolhidas para integrar cada uma das CSIF’s, a Presidente referiu que considera que “não foram escolhidas ao acaso”, mas sim por terem “muita coisa em comum”.

Já o Presidente da União de Freguesias de Esmeriz e Cabeçudos, Armindo Mourão, fez referência à reconstrução do moinho na freguesia: “Nós temos como objetivo, não só fazer demonstrações de como é que a farinha nasce no moinho, mas também da produção do pão usando a farinha tradicional do moinho”. E deu ainda um exemplo de uma tradição recente que surgiu junto à geração mais jovem: “Os jovens que fazem a sardinhada de S. Pedro, este ano, como existia o moinho, decidiram fazer o pão com a farinha do moinho de S. Marçal, portanto já nasceu assim uma tradição e que esperemos que seja por muitos anos”.

Para Judite Costa, as CSIF’s ajudam também no comércio de cadeia curta: “Surgiram pequenos produtores que foram escoando os seus produtos, até por contactos que foram fazendo nas mostras comunitárias e que participaram nas várias freguesias da CSIF. Foram reavivando algumas tradições que tinham e coisas que sabiam fazer, alguns artesãos que surgiram novamente e que gostam de mostrar os seus produtos, portanto até foi uma forma de criar uma rede de contactos para que eles possam também escoar os produtos e os pequenos mercados locais que fomos fazendo também ajudaram no escoamento dos produtos locais e na promoção”, concluiu.

O Presidente Anfitrião desta apresentação do Famalicão Comunitário, Delfim Abreu, começou por mencionar a importância deste projeto, que, na sua opinião,  â€œtem corrido da melhor maneira” e â€œdeve continuar”.

“Este projeto comunitário integrou-se muito bem pelas CSIF’s deste território, essencialmente, e ao qual pertencemos. A população aderiu em massa, o tecido associativo também, e nota-se uma dinâmica de desenvolvimento das relações com as pessoas, com as associações”, destacou sobre a envolvência dos oliveirenses.

Relativamente à pandemia e às restrições por ela provocada, para o Presidente, a CSIF ajudou â€œa que as populações pudessem ultrapassar esta fase menos boa”, nomeadamente ao nível financeiro. â€œAcho que as CSIF’s têm feito um trabalho excecional de apoio às populações em geral”, evidenciou.

A carência de atividades na freguesia, e em específico o cancelamento das mostras comunitárias, devido à COVID-19 revelou â€œuma carência enorme” para a comunidade. â€œNós tínhamos aqui as nossas atividades, que eram um marco importante na vida das gentes de Oliveira Santa Maria com as outras populações. E com o aparecimento da pandemia esse momento de convívio desapareceu temporariamente”, destacou, com desejos de que no próximo ano as atividades possam ser retomadas ao seu ritmo natural.

Agora de saída, Delfim Abreu, depois de terminados os seus três mandatos, deixou uma mensagem para os oliveirenses de â€œesperança”, desejando que a comunidade continue â€œa confiar no Executivo de Oliveira Santa Maria e que o novo Executivo dê continuidade ao trabalho que foi feito nestes últimos doze anos”.

Para a comunidade, deu uma palavra de apreço, afirmando que confia â€œque a população vai dar seguimento” ao que foi feito durante os três mandatos.  â€œOliveira Santa Maria não vai parar no tempo, e com um novo Presidente da Junta, que eu espero que seja da equipa que esteve comigo durante estes doze anos, possamos dar à freguesia mais um passo no desenvolvimento desta terra. Há que ter esperança, e vamos esperar que pelo menos os próximos quatro anos sejam anos de desenvolvimento”, concluiu Delfim Abreu.



V. N. de Famalicão

Apresentação Famalicão Comunitário

2021-09-09

Atualidade

Texto:
Andreia Faria

Fotografia de:
Município de Famalicão




Famalicão Comunitário

Decorreu na passada sexta-feira, dia 8 de setembro, de apresentação pública de 10 curtas-metragens promotoras das Comissões Sociais Inter-Freguesias (CSIF’s) de Vila Nova de Famalicão, que foram criadas no âmbito do projeto Famalicão Comunitário. Cada um dos vídeos retratou aquilo que são os momentos que se destacam no interior de cada identidade. A sessão apresentação das curtas-metragens, decorreu em Oliveira Santa Maria e promoveu novamente a premissa de união entre a comunidade e da valorização do território aos mais variados níveis.

De relembrar que esta estratégia foi lançada em 2017 tendo em vista a coesão territorial do concelho, essencialmente para trabalhar a área social, económica, ambiental, cultural, de uma forma partilhada, em conjunto com as freguesias, associações, entidades, empresas e todos os movimentos que sejam parte integrante das localidades. Este projeto contempla também a valorização do património.

Presente nesta sessão, o Vereador de Economia, Empreendedorismo e Inovação, Augusto Lima, realçou precisamente a importância deste tipo de trabalho, “da comunidade para a comunidade”.

“É um projeto que acreditamos. É um projeto de presente e de futuro. Infelizmente vivemos uma crise pandémica que criou dificuldades a este projeto, porque este é um projeto que vive do contacto entre pessoas.”, começou por salientar. Como referiu também, este é o “trabalho da comunidade, das entidades, associações, empresas, de todas as organizações formais e não formais que se queiram juntar para trabalhar em conjunto entre freguesias”, sendo que o objetivo é “a partilha de conhecimento, de experiência, de atividades”, com vista ao comum bem-estar da comunidade. “É esse o nosso grande propósito”, destacou.

Nesta apresentação esteve também presente o Vereador do Associativismo, Desporto e Freguesias, Mário Passos, que defendeu ser “adepto da democracia participativa”, também em menção do Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha. “Este é um eixo essencial no âmbito da nossa governação”, acentuou.

“Nós queremos governar com todos e para todos. Esta é uma premissa que temos tido ao longo dos tempos. Só assim é que conseguimos e temos conseguido fazer aquilo que deve ser feito, nomeadamente fazer-se dinâmicas, sinalizar défices que o território porventura apresenta, para que consigamos colmatar esses défices e trazer as dinâmicas que são necessárias para que os famalicenses se sintam cada vez melhor nas suas comunidades de freguesia”, explicou Mário Passos. Neste âmbito, as CSIF surgiram também para “preencher este espaço” e “trazer mais interação com todos”.

Sobre as tradições que cada uma das CSIF guarda no seu núcleo, a Presidente de Junta de Freguesia de Vilarinho das Cambas, Judite Costa, enalteceu a relevância do projeto Famalicão Comunitário, na medida em que vai continuar a “dinamizar, dar visibilidade às freguesias que fazem parte da CSIF”.

“Como nós já trabalhávamos em comunidade, e vamos continuar a trabalhar, este é mais um símbolo daquilo que nos une e, no fundo, os limites das freguesias são só físicos e não separam aquilo que é cultural e social”, sublinhou. Nomeadamente no que toca à seleção das freguesias escolhidas para integrar cada uma das CSIF’s, a Presidente referiu que considera que “não foram escolhidas ao acaso”, mas sim por terem “muita coisa em comum”.

Já o Presidente da União de Freguesias de Esmeriz e Cabeçudos, Armindo Mourão, fez referência à reconstrução do moinho na freguesia: “Nós temos como objetivo, não só fazer demonstrações de como é que a farinha nasce no moinho, mas também da produção do pão usando a farinha tradicional do moinho”. E deu ainda um exemplo de uma tradição recente que surgiu junto à geração mais jovem: “Os jovens que fazem a sardinhada de S. Pedro, este ano, como existia o moinho, decidiram fazer o pão com a farinha do moinho de S. Marçal, portanto já nasceu assim uma tradição e que esperemos que seja por muitos anos”.

Para Judite Costa, as CSIF’s ajudam também no comércio de cadeia curta: “Surgiram pequenos produtores que foram escoando os seus produtos, até por contactos que foram fazendo nas mostras comunitárias e que participaram nas várias freguesias da CSIF. Foram reavivando algumas tradições que tinham e coisas que sabiam fazer, alguns artesãos que surgiram novamente e que gostam de mostrar os seus produtos, portanto até foi uma forma de criar uma rede de contactos para que eles possam também escoar os produtos e os pequenos mercados locais que fomos fazendo também ajudaram no escoamento dos produtos locais e na promoção”, concluiu.

O Presidente Anfitrião desta apresentação do Famalicão Comunitário, Delfim Abreu, começou por mencionar a importância deste projeto, que, na sua opinião,  â€œtem corrido da melhor maneira” e â€œdeve continuar”.

“Este projeto comunitário integrou-se muito bem pelas CSIF’s deste território, essencialmente, e ao qual pertencemos. A população aderiu em massa, o tecido associativo também, e nota-se uma dinâmica de desenvolvimento das relações com as pessoas, com as associações”, destacou sobre a envolvência dos oliveirenses.

Relativamente à pandemia e às restrições por ela provocada, para o Presidente, a CSIF ajudou â€œa que as populações pudessem ultrapassar esta fase menos boa”, nomeadamente ao nível financeiro. â€œAcho que as CSIF’s têm feito um trabalho excecional de apoio às populações em geral”, evidenciou.

A carência de atividades na freguesia, e em específico o cancelamento das mostras comunitárias, devido à COVID-19 revelou â€œuma carência enorme” para a comunidade. â€œNós tínhamos aqui as nossas atividades, que eram um marco importante na vida das gentes de Oliveira Santa Maria com as outras populações. E com o aparecimento da pandemia esse momento de convívio desapareceu temporariamente”, destacou, com desejos de que no próximo ano as atividades possam ser retomadas ao seu ritmo natural.

Agora de saída, Delfim Abreu, depois de terminados os seus três mandatos, deixou uma mensagem para os oliveirenses de â€œesperança”, desejando que a comunidade continue â€œa confiar no Executivo de Oliveira Santa Maria e que o novo Executivo dê continuidade ao trabalho que foi feito nestes últimos doze anos”.

Para a comunidade, deu uma palavra de apreço, afirmando que confia â€œque a população vai dar seguimento” ao que foi feito durante os três mandatos.  â€œOliveira Santa Maria não vai parar no tempo, e com um novo Presidente da Junta, que eu espero que seja da equipa que esteve comigo durante estes doze anos, possamos dar à freguesia mais um passo no desenvolvimento desta terra. Há que ter esperança, e vamos esperar que pelo menos os próximos quatro anos sejam anos de desenvolvimento”, concluiu Delfim Abreu.